CONTO: A GRANDE BELA LUZ

Sat Nam!

A história a seguir foi postada no site Sikh Net e é uma forma muito legal de ensinar espiritualidade para crianças.


Título: A Grande Bela Luz (The Big Beaultiful Light)

Autora: Gurmit Kaur (sikhnet.com)

Tradução para o português: Sat Sangeet Singh

Era uma vez uma brilhante luz. Era uma Grande Bela Luz que preenchia tudo em todos os lugares e que era tudo o que havia.

“Eu sou, Eu sou…. Eu sou o ´um´ em cada ´um´”

Como o sol ela brilhou e a luz era feita de amor e felicidade. 

Uma vez a grande bela Luz ficou tão feliz que explodiu de alegria. 

Pequenos pedaços feitos de luz começaram a aparecer. 

Todos os pedaços de luz vibraram com amor. 

Tudo o que vemos e ouvimos e tudo o que não vemos ou não ouvimos, tudo isso é cheio dessa Grande Luz. 

Agora próximo da grande bela luz havia várias pequenas luzes, como faíscas. 

Todas as pequenas faíscas amavam estar próximas da grande bela luz mas algumas das faíscas foram ficando cada vez mais distantes.

Quanto mais distantes elas ficavam, mais tristes ficavam.

 Elas desejavam retornar para a Grande Bela Luz pois era onde elas se sentiam mais felizes.

Na Grande Bela Luz eu me sentia em casa, mesmo que eu esteja longe agora, está tudo bem, pois eu tenho um pouco da Grande Bela Luz dentro de mim.

Então um dia, uma pequena faísca veio ao mundo na forma de uma bela garota. 

Ela era a mais nova de cinco crianças que vieram como faíscas. 

Todas as outras faíscas queriam que ela fosse como elas, mas ela era diferente.

Minha querida faísca, não se preocupe com as vozes exteriores, apenas cante o nome do guru (LUZ!) interior.

Waheguru, Waheguru, Waheguru…..

Eu estou com você agora, Eu sempre estarei com você

Ela brilhou maravilhosamente pois ela lembrou da Grande Luz dentro dela.

Quando a pequena garota cresceu, começou a esquecer a sua Grande Bela Luz e estava mais interessada na família, nos amigos e na escola.

O mundo era um lugar incrível, havia várias pessoas boas… e algumas não tão boas.

Anos passaram e a garota teve seus próprios filhos e filhas, ela os amou pois eles estavam próximos da Grande Luz também! 

Ela amou levá-los para o parque e brincar com eles. 

Juntos eles se divertiram muito!

A pequena faísca disse: 

“Agora eu entendo, a Grande Bela Luz criou um grande universo e nesse universo maravilhoso há várias pequenas faíscas em todos os lugares, nas árvores, na grama e nas rochas. E há faíscas dentro de cada animal e pessoa. Mas às vezes eu esqueço e então eu me sinto só e triste e eu quero estar com a luz novamente. Às vezes eu me lembro da Luz e às vezes eu me esqueço. Como eu posso sempre lembrar da luz e nunca esquecê-la?”

Ó minha querida, pequena faísca, eu não te deixei nem por um momento. 

Todas as vezes que você quiser me sentir, medite no Naam.

Acorde nas primeiras horas da manhã e vá para a casa do Guru.

Minha luz é muito forte lá. 

Então você estará comigo o dia todo!

Pela graça do Guru a garota meditou nas primeiras horas da manhã e encontrou a sua própria luz mais uma vez.

A garota agora vive próximo da sua Grande Bela Luz em todos os lugares que ela vai.

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Gostei muito desse conto pois ele explica de maneira muito fácil a cosmovisão proposta pela Kundalini Yoga e pela tradição que se iniciou com os Gurus Sikh.

A própria física já está chegando a essa conclusão: de que somo todos luz em diferentes estados vibratórios.

Em um átomo, a maior parte é o que no momento compreendemos como "espaço vazio". Mesmo a parte mais condensada, os prótons e nêutrons, quando quebrados em partes ainda menores não parecem ser mais do que luz dotada de informações em vibração.

Isso falando com o viés e carimbo da ciência o que muitos sábios já haviam descoberto intuitivamente: Somos Luz, Somos Um.
 Sat Nam!